sábado, 21 de novembro de 2009

Por respostas melhores do que as que estão nos dando!!! - 1ª Parte

4 comentários

Por que gostamos ou aceitamos respostas prontas? Não tem pior coisa pra mim do que aceitar sem sequer questionar qualquer resposta, principalmente quando se refere à parte de nós destinada para Deus. Todos sabem que o ser humano tem a necessidade de “materializar” Deus. Ou de buscar de forma mais vorás.

Estava lendo um livro para uma resenha e fiquei intrigado com uma parte. Lá diz que o autor deste livro estava em um debate entre ateus e os que criam em Deus de alguma forma. Em um dos questionamentos dos ateus o autor, como um bom cristão atual, perguntou. “Em qual Deus você não acredita? Existem muitos entendimentos diferentes acerca de Deus. Qual deles representa o Deus que você não acredita existir? No que o ateu respondeu: no Deus que condena ao inferno todos aqueles que nunca ouviram sobre Jesus”.

Não sei por que, mas concordo com esse ateu. Ou melhor, sei sim, porque também sou ateu a esse Deus. E digo mais esse Deus não existe e se existe nego a ele e vou lutar contra ele e essa visão. Não posso deixar que as pessoas sejam iludidas por picaretas ou mercadores da fé dizendo que se não pregarmos ou contribuirmos para que preguem pessoas irão para o inferno.

Acredito piamente que a um só meio de ser salvo, no sentido de salvação transcendental. Essa ponte é Jesus Cristo, nisso sou salvo e creio que os que crêem nisso também serão salvos. Agora me dizer que só o cristianismo salva ou que só há salvação nos muros do cristianismo é fundamentalista demais e burrice também.

Sei que ao ler o meu texto você pode pensar: cara você está ficando louco. Eu entenderia se me disse-se isso, pois aprendemos desde cedo como burros de carga sendo ensinados que terão que sofrer carregando o peso dos outros, que essa é a verdade de Cristo. O cristianismo que vivemos hoje é doentio, frustrante, opressor e cansativo. Tanto é que alguns dos pastores de hoje estão dando palestras motivacionais no lugar de mensagens da Palavra de Deus, pois os crentes já não suportam mais a mesma ladainha de sempre.

Ouvi isso de um pastor amigo meu, que os membros das nossas igrejas, e eu falo dos batistas, pois sou um deles, mas nas outras também não deve ser diferente, querem ouvir outro tipo de mensagens. Mais curtas por causa do almoço não demorar ou mais light para não balançar a minha vida social.

Por outro lado também já ouvi que o sermão que não incomoda acomoda. Concordo que tem que incomodar mesmo, mas não acho que é só o sermão que tem que incomodar não. Mas também a EBD, a União de treinamento, os cultos de estudos e todas as programações da igreja, por que não?

É sério, como podemos querer outra resposta melhor. As lições da EBD são sempre as mesmas. Quer ver. Sempre fica nas cartas de Paulo e nos evangelhos. Ta tudo bem, mas por que não se aprofundar mais nos estudos? E por que não podemos criar níveis como na escola secular? Cara eu estou a 20 anos no mínimo na EBD, entre juniores, adolescentes e jovens. É sempre a mesma coisa, há não ser na questão idade não tem diferença nenhuma. E são tão rasas que só se aprende o básico para podermos alienar os alunos um pouco mais.

Como um bom batista, PROPONHO e espero que alguém APOIE para alguma mudança, pois não da pra ficar assim. Não sei todas as respostas se alguém perguntar, se é que alguém tem. Mas proponho que procuremos respostas melhores do que essas que estão nos fazendo engolir durante esses anos todos.

Abraços e fiquem com Deus.

Preconceito Linguístico

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BAGNO, Marcos. Preconceito Linguístico: o que é como se faz. EDIÇÕES LOYOLA, São Paulo, Brasil, 1999.
189p.

MARCOS BAGNO, tradutor, escritor e lingüista, é Doutor em Filologia e Língua Portuguesa ela Universidade de São Paulo (USP). Professor de Lingüística do Instituto de Letras da Universidade de Brasília publicou A língua de Eulália: novela sociolinguistica (Ed. Contexto, 1997; em 13ª ed.); Preconceito linguístico: o que e, como se faz (Ed. Loyola, 1999; em 15ª ed.); Dramática da língua portuguesa (Ed. Loyola, 2000; em 2ª ed.); Português ou brasileiro? Um convite a pesquisa (Parábola Ed., 2001; em 2ª ed.); Língua materna: letramento, variação e ensino (Parábola Ed., 2002). Além desses títulos, é autor de duas dezenas de obras literárias.

Recebeu em 1988 o Prêmio Nestlé de Literatura Brasileira e, em 1989, o Prêmio Carlos Drummond de Andrade de Poesia, entre outros. Selecionou e traduziu os artigos reunidos em Norma linguística (Ed. Loyola, 2001). Traduziu Historia concisa da linguística, de Barbara Weedwood (Parábola Ed., 2002), além de dezenas de obras científicas, filosóficas e literárias de autores como Balzac, Voltaire, H. G. Wells, Sartre, Oscar Wilde, etc. Vem se dedicando à investigação das implicações socioculturais do conceito de norma, sobretudo no que diz respeito ao ensino de português nas escolas brasileiras.

O autor fala que hoje nós brasileiros temos tentado de todas as formas acabarem com qualquer que seja o preconceito, mas estamos esquecendo o “preconceito linguístico” que vem sendo “alimentado diariamente em programas de televisão e de rádio, em colunas de jornal e revista, em livros e manuais que pretendem ensinar o que é “certo” e o que é “errado”, sem falar, é claro, nos instrumentos tradicionais de ensino da língua: a gramática normativa e os livros didáticos.” Fala também que isso já acontece naturalmente devido ao preconceito de inferioridade que o brasileiro tem de si mesmo.

Ele fala sobre alguns mitos e inicia com o mito de que no nosso país temos uma unidade na língua portuguesa falada. O que de fato é errado dizer, pois temos muitas variações e muita distancia entre um e outro. Bagno fala que até alguns autores renomados se confundem e defendem a idéia que temos essa unidade. O problema é que isso já vem de muito acima de nós, pois a própria constituição está escrita em um português que a grande massa não entende e fala que todos os brasileiros são iguais, mas a maioria não tem acesso à língua culta.

Isso é devido a alguns fatores como a desigualdade social e a grande faixa territorial que é o nosso país. “Como a educação ainda é privilégio de muito pouca gente em nosso país, uma quantidade gigantesca de brasileiros permanece à margem do domínio de uma norma culta. Assim, da mesma forma como existem milhões de brasileiros sem terra, sem escola, sem teto, sem trabalho, sem saúde, também existem milhões de brasileiros sem língua. Afinal, se formos acreditar no mito da língua única, existem milhões de pessoas neste país que não têm acesso a essa língua, que é a norma literária, culta, empregada pelos escritores e jornalistas, pelas instituições oficiais, pelos órgãos do poder — são os sem língua.”

O mito número dois fala que “Brasileiro não sabe português / Só em Portugal se fala bem português”. Esse mito ainda muito forte nos nosso meio é também porque queremos que nosso português brasileiro seja igual ao português europeu. O que acaba causando um mal estar e uma controvérsia muito grande, pois o Brasil tem que falar a sua própria língua e não ficar preso a uma linguagem que foi ensinada quando os Peros vieram para cá.

O que vemos com isso é que ainda com o nosso desenvolvimento bem expressivo acreditamos na frase que diz: “santo de casa não faz milagres”. O que nos cabe é correr atrás, na frente ou até mesmo do lado para apresentar a nossa língua para a grande massa para não ficarmos imitando sempre outro povo. “Imagine agora se algum de nós, brasileiros, disser por aí frases como “estou a comer”, “ela está a telefonar”, ”Pedro esteve a trabalhar muito”, que é uma das características mais marcantes do português de Portugal! Como não me canso de repetir, são simplesmente diferenças de uso — e diferença não é deficiência nem inferioridade.”

No caso do terceiro mito que é “Português é muito difícil”, o autor diz que se trata de uma afirmação não correta de se dizer, pois todos que nascem no Brasil sabem o português até mesmo as crianças que ainda são analfabetas, pois nascem rodeadas de pessoas falando essa língua. No caso da gramática sim, essa é muito difícil, pois é cheia de armadilhas e regras que ninguém lembra e siglas difíceis de se lembrar.

O problema é que há um “policiamento” em relação a falar e escrever corretamente com uma norma que foi colocada em vigor há cem anos e querem que nós façamos sempre da forma com que eles acham correta.

No quarto mito que é “As pessoas sem instrução falam tudo errado”. O autor fala sobre o porquê algumas palavras como planta, placa e chiclete são faladas de outra maneira pelas pessoas que moram mais no interior. Porque essas pessoas são em sua totalidade marginalizadas e não vão à escola para aprender esse português rebuscado que se ensina nas escolas.

O quinto mito “O lugar onde melhor se fala português no Brasil é o Maranhão”, neste o autor fala que no Maranhão e mais alguns lugares do nosso Brasil, falam-se algumas palavras e usam-se algumas preposições como TU, que já deveriam estar na rua das palavras arcaicas.

O sexto mito “O certo é falar assim porque se escreve assim”, o autor fala sobre a forma de se escrever nunca vai expressar a forma de se falar, pois um grito é muito mais expressivo do que a mesma palavra escrita. O autor da o exemplo da palavra fogo que pode ser falado de várias maneiras se colocarmos emoções e sentimentos para falarmos, mas quando vamos tentar escrever essa mesma palavra com os mesmos sentimentos, não conseguimos expressar o que falamos, pois temos no máximo o ponto de exclamação e o de interrogação.

Hilquias Gurgel

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Como saber se estamos preparados para morrer?

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Estava conversando com um amigo e um cunhado meu e repassando a pergunta: “Você está preparado para morrer para todas as outras mulheres do mundo?” Pergunta essa que me foi feita quando faltava uma semana para eu casar. Confesso que quando um dos meus melhores amigos me fez essa pergunta eu não soube responder e quase não dormi aquela noite. É difícil pensar que iremos passar uma vida ao lado de uma só pessoa e que não vamos nos matar porque estamos com raiva um do outro.

Acredito que casamento é para a vida toda e não casei pensando em me separar, muito pelo contrário, casei convicto de que morreria com e pela minha esposa. Os anos vão passando e agora como muitas vezes me vem à lembrança de uma palestra que assisti sobre casamento que dizia “... quando a festa do casamento começa é aquela alegria, tira foto daqui, abraça ali e tudo mais. Mas quando a festa vai terminando é que fica mais parecido com o casamento. A mulher com a maquilagem toda borrada, cansada e com a sandália na mão. O homem com o terno que nunca usou alugado todo torto, a gravata que cortaram tudo, tudo, tudo. Um olha para o outro e diz: e agora é até que a morte nos separe...”.

Afinal o jovem de hoje sabe o que é casamento? Sabe como levar uma vida de casado digna? Sem que tenha que passar e fazer a sua esposa passar necessidades em quanto se firma na vida? Não é melhor buscar um emprego melhor ou esperar terminar a faculdade para ai então buscar a vida de casado? Os jovens ditos “evangélicos” de hoje estão casando cada vez mais cedo, pois como ficam com medo de não pecar por sua ansiedade em fazer sexo ou em namorar outras meninas para saber se é aquela mesmo que é o grande amor da sua vida.

Hoje em dia ou se casa muito cedo por causa do sexo e ai então se separam logo porque descobrem que não era amor. Ou ficam casados por causa de suas religiões imbecis, ou por causa dos filhos que já devem ter e fazem da sua vida e da vida de sua esposa e seus filhos uma merda sem fim, mas por causa de uma regra inventada por homens que não sabiam nem o que era viver junto, vivem infelizes para sempre.

Outros grupos religiosos ou não são tão ridículos, idiotas ou até mesmo burros em sua interpretação do que Deus e Jesus nos ensinaram que fazem um tipo de namoro virtual ao vivo e em tempo real que é a corte. Cara nunca vi nada tão medíocre quanto essa aberração. O engraçado é que acham respaldo até mesmo na bíblia para forçarem suas idéias. E o apostolo Paulo deixou bem claro que tudo que se foi ensinado por Jesus é o que é válido e tudo que for ensinado a mais é anátema, mas ninguém se lembra disso quando estão pregando essa porcaria.

Vou usar a mesma frase que usei com meu outro cunhado ontem à noite. Nós somos pessoas espertas e inteligentes, temos que pensar e discutir para achamos repostas melhores do que essas que estão dando para nós durante anos nas nossas igrejas seja lá qual for a sua. Para de deixar que pensem por você e pense por si mesmo. Leia mais, estude mais, busque mais e não só ouça o que os pastores, pastoras, apóstolos, bispos, padres ou lideres espirituais estão falando com base no que eles acreditam. Nem sempre o que ele diz é da parte do Senhor e nem sempre é verdade, pois pode ser para te segurar para não fazer besteiras. Pois muitos deles acham que não sabemos fazer escolhas por nós mesmos.
Acorde para vida, antes que a sua acabe. Viva como Jesus ensinou. Ele disse: a vida é isso ai mesmo, vão ter problemas, dores, falta de emprego, catástrofes e muitas outras dificuldades, mas não se preocupem vocês vão vencer como eu venci. Então viva a vida, pois o que se leva da vida é a vida que se leva. Sempre lembrando dos pobres e dos necessitados e principalmente que no grande dia prestaremos contas a Deus de tudo quanto fazemos aqui.

Lógico que o que escrevi acima sobre Jesus é a minha interpretação resumida do que Ele nos deixou aqui na Terra. Agora basta vocês buscarem a sua e tenho certeza que vão achar, pois “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á. Porque, aquele que pede, recebe; e, o que busca, encontra; e, ao que bate abrir-se-lhe-á. E qual de entre vós é o homem que, pedindo-lhe pão o seu filho, lhe dará uma pedra?” Mateus 7:7-9
Fiquem com Deus

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Por que somos tão frágeis?

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Gente por motivos de configuração eu mudei para este blog e como já tinha colocado esse artigo no dia 13/11/2009 e já tinha alguns comentários que colocarei abaixo.

Na ultima sexta-feira do mês de outubro perdemos um grande pensador. Queria poder ter mais tempo de conversar com ele tudo aquilo que pouco deixavam a gente conversar. Cesar gostaria de ter te conhecido melhor para que me ajudasse a pensar grande como você e ter idéias de estudar como a língua portuguesa foi levada para Timor Leste e tantos outros lugares. Quem diria que você escreveria sobre isso ou sobre o funcionamento do corpo como tantas vezes você escreveu. Apesar de muitas das coisas que o Cezar escreveu causaram alguma estranheza por parte de alguns familiares e alguns amigos próximos, ele pelo menos não ficava fingindo que acreditava no mundo sem explicação. Ele sempre tinha opinião sobre qualquer assunto, mesmo o que nós esperávamos que ele não tivesse. Travei muitos debates com ele.
Quem diria que um dia eu escreveria sobre ele, que quase me bateu na frente de todos numa festa por eu ter beijado a filha dele na boca. Hahahaha!!! É Cezar você era um grande cara e um grande coração. Sempre pude contar com ele quando sua filha brigava comigo por seus caprichos, ensinado pelos próprios pais, ele me levava até o portão e dizia: “fica assim não cara, você sabe como ela é. E você sabe que amanhã ela vai parecer como se nada estivesse acontecido.” E era assim mesmo. Queria poder fazer aquela limonada que você tanto gostava, e que sempre dava um “pitaco” para não perder o costume. Acredito que você nunca se perdeu desde que você se entregou para Jesus. Mas foi muito inteligente de sua parte tranqüilizar sua família, passando esse tempo com eles.
Acredito que hoje tenho muito mais a dizer. Porem, como de costume, não consigo achar as palavras. Mas o que queria deixar aqui neste primeiro texto é que temos que debater questionar, enfrentar e quebrar paradigmas para acharmos respostas melhores do que as que estão nos dando. Independente de religiões ou denominações temos que nos unir em busca da verdade.
Fiquem com Deus
Comentário do outro blog

Filipe Rezende15/11/2009 as 19:14
Um grande homem, que passou por um grande treinamento de longanimidade depois que esse namoro começou... :D realmente teremos muito a aprender com suas historias... parabens pelo blog...
kuka13/11/2009 as 16:42
A sabedoria nao e o dom da palavra e "sim" a expressao da palavras corretas! so corrigindo! kkkkk
kuka13/11/2009 as 16:27
E que Deus te abencoe meu cunhado, voce e essa linda familia que vc e minha irma comecaram! rsrsrs espero que aprendamos com o papai, e nao tentemos bater nos futuros namorados de nossas filhas quando beija-las!kkkkkkkkkk "Tem que ter muito controle"kkkkkkk
Kuka13/11/2009 as 16:22
Concordo com todas suas palavras!As vezes julgamos e condenamos pessoas falando que elas erram ,mais nao nos preocupamos em fazer uma autoavaliacao para descobrirmos o que sabemos de nos mesmos!A sabedoria nao e ter o dom da palavra e se a expressao das palavras corretas!Como voce falou, religioes e denominacoes nao sao nada se o verdadeiro DEUS dentro de nos ainda nao foi encontrado! Cezar Alessander bastos da Silva.(KUKA)
Rubia Gurgel13/11/2009 as 11:29
Irmão fiquei impressionada com forma carinhosa de falar de seu sogro. Tenho certeza que se ele estivesse vivo ficaria muito orgulhoso assim como eu estou de vc. Te amo muito até mais do que vc imagina. Quero vc ao meu lado sempre assim como eu estarei junto ao seu. Sua orgulhosa irmã.